DISTRAÇÕES_i_IMAGENS

...um olhar sobre... as minhas IMAGENS preferidas e algumas DISTRAÇÕES ...

"A fotografia é a poesia da imobilidade: é através da fotografia que os instantes deixam-se ver tal como são." (Peter Urmenyi)

"A dignidade pessoal e a honra não podem ser protegidas por outros. Devem ser zeladas pelo indivíduo em particular" (Mahatma Gandhi)

"Para viajar, basta existir. " ( Fernando Pessoa )

quarta-feira, outubro 27, 2010

Ao ouvir a Estudantina  de Coimbra e o tema Meia noite ao luar, este termina com este poema tão versejado por Manuel Alegre. Não deixo aqui o video, apenas o poema... e uma imagem da "Velha Cabra"... Recordações de Coimbra e dos tempos de estudante...



De Coimbra, fica um rio e uma saudade
Cavaleiros andantes, Dulcineias

De Coimbra, fica a breve eternidade
Do Mondego, a correr em nossas veias

De Coimbra, fica o sonho, fica a graça
Antero de revolta, capa à solta

De Coimbra, fica um tempo que não passa
Neste passar de um tempo que não volta

terça-feira, outubro 26, 2010

... um dia.. uma frase escrita num vidro...

Um dia uma frase escrita num vidro, algures numa terra deste Portugal...
Chamaram-me à atenção para a frase... parte de um poema...
Procurei o resto do poema... sabia o autor ... descobri o poema... aqui fica...

Mulheres à beira-mar


Confundido os seus cabelos com os cabelos
do vento, têm o corpo feliz de ser tão seu e
tão denso em plena liberdade.
Lançam os braços pela praia fora e a brancura
dos seus pulsos penetra nas espumas.
Passam aves de asas agudas e a curva dos seus
olhos prolonga o interminável rastro no céu
branco.

Com a boca colada ao horizonte aspiram longamente a virgindade de um mundo que nasceu.
O extremo dos seus dedos toca o cimo de
delícia e vertigem onde o ar acaba e começa.
E aos seus ombros cola-se uma alga, feliz de
ser tão verde


(Sophia de Mello Breyner Andresen)


segunda-feira, outubro 25, 2010

... apenas... um poema de Eugénio de Andrade...

As palavras



São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.

Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.

Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.

Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?

domingo, outubro 24, 2010

...Uma recordação... Quarteto de Guitarras de Coimbra...

Tive, enquanto estudante de Coimbra, há vários anos, de ter a honra de conviver de mais ou menos perto com o

QUARTETO DE GUITARRAS DE COIMBRA

Dr. António Brojo
Dr. António Portugal
Dr. Aurélio Reis
Luis Filipe

Luis Filipe está de propósito em último, porque foi em casa do Luis Filipe que vivi, em família durante o tempo que estudei em Coimbra.


Porque me lembrei disto hoje ?
Porque uma amiga, colocou a Estudantina a tocar e a cantar o tema "Meia Noite ao Luar".
E por isso lembrei-me destas pessoas, destes músicos, destes artistas, com quem tive a honra de conversar várias vezes e de os ouvir em privado, tocando música de Coimbra e não só.
Ouvi-los a tocar era um momento mágico... que recordo sempre com grande saudade...
E como não sou egoísta, deixo-vos aqui um tema, em jeito de recordação... da minha recordação.
Obrigado Rosa por me teres aguçado estas lembranças...
Obrigado Luis Filipe... e D. Odete... foram uma família para mim...
Obrigado ao Quarteto de Guitarras de Coimbra, por ter sido um priviligiado e me deixarem ouvir em privado muitas vezes, até brincado com as guitarras...
http://www.youtube.com/watch?v=aS9PZqJZR50

...IMAGENS DISPERSAS... PENICHE...




...um olhar sobre... Praia do Baleal ... (Peniche)





(Fotografias de Teresa e Fernando)

sábado, outubro 23, 2010

...um olhar sobre... uma parte do dia...

(...) " Problemas, questões, imagens, distracções, alegrias e tristezas, decisões… Por vezes difíceis… detesto… detesto “gerir” Homens… detesto ter de pensar quando os mais interessados não pensam, não pensam neles próprios…detesto ter de pensar em pessoas…e nas pessoas… Penso, tantas vezes, “Façam com que eu trabalhe com máquinas…” Mas não, tenho de “gerir” Homens…
Tudo, durante um dia acontece…
Chega por fim, o seu fim…o fim de mais um dia…
Fecho a minha “máquina” infernal…
“Até amanhã”… digo, desta vez não ouço nada…Olho pela janela e reparo que pela primeira vez no dia, estou sozinho, sem ninguém para “gerir”… São os meus momentos de pensar, de reflectir… cinco ou dez minutos de Paz… Compensam o dia de labuta que agora termina… Por agora…
Pego nas chaves, na carteira, sem dinheiro… continua sempre sem dinheiro…apenas algumas moedas no bolso... é normal, sou assim...
Fecho a porta… dizendo desta vez… “até amanhã ”
Chave do carro, no carro, e o seu “coração” volta novamente a bater…
Parto novamente, com destino… desta vez quase certo…
A ponte sobre o Tejo, e desta vez, fica, Lisboa pelas costas…
Sinto que se despede de mim, tentando mostrar-se desta vez dourada…
As luzes das avenidas, ruas e vielas, começam agora a acender-se… como pequenas almas que vão mantendo a Vida na cidade… mas a cidade necessita de dormir… a cidade precisa de descansar do seu dia…
O Sol, este, como que fazendo-me companhia até ao fim, vai-se deitando, à minha frente, dando uma cor dourada, ao outro lado… o lado para onde vou…

Só ainda não sei bem qual o meu destino… Esse é quase certo…
Chego ao meu destino… a um destino…o Sol, como que de um amigo se tratasse não me abandona enquanto não chego…
Chego… o Sol diz-me “ Até amanhã amigo”…respondo dando-lhe um abraço do tamanho do Mundo… “Até amanhã caro”… respondo… ninguém ouve, apenas aquele… o Sol, só ele me ouve. " (...)


( Texto de autor desconhecido )
( Fotografia de Fernando Aires Ferreira )

sexta-feira, outubro 22, 2010

...um olhar sobre... o MAR... e a sua Menina...


(...) "Eu sou a Menina do Mar. Chamo-me Menina do Mar e não tenho outro nome. Não sei onde nasci. Um dia uma gaivota trouxe-me no bico para esta praia. Pôs-me numa rocha na maré vaza e o polvo, o caranguejo e o peixe tomaram conta de mim. Vivemos os quatro numa gruta muito bonita." (...)


(...) "Tu nunca foste ao fundo do mar e não sabes como lá tudo é bonito. Há florestas de algas, jardins de anémonas, prados de conchas. Há cavalos marinhos suspensos na água com um ar espantado, como pontos de interrogação. Há flores que parecem animais e animais que parecem flores. Há grutas, azuis-escuras, roxas, verdes e há planícies sem fim de areia branca, lisa. Tu és da terra e se fosses ao fundo do mar morrias afogado. Mas eu sou uma menina do mar." (...)


(Pedaços de texto de Sophia de Mello Breyner Andersen, in A Menina do Mar)
(Fotografias de Teresa e Fernando)

... reflexos... Ria de Aveiro...

(Fotografia de Fernando Aires Ferreira)

...um apontamento... Fernando Pessoa....

"Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana. Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso."
( Fernando Pessoa )

quinta-feira, outubro 21, 2010

... um olhar sobre ... MAR... um poema...


Mar


Na melancolia de teus olhos
Eu sinto a noite se inclinar
E ouço as cantigas antigas
Do mar.

Nos frios espaços de teus braços
Eu me perco em carícias de água
E durmo escutando em vão
O silêncio.

E anseio em teu misterioso seio
Na atonia das ondas redondas
Náufrago entregue ao fluxo forte
Da morte.


(Poema de Vinicius de Moraes)
(Fotografia de Fernando Aires Ferreira)
(Tirada em Peniche em Maio 2010)




...uma pequena homenagem a Mariana Rey Monteiro...

Simples tentativa de homenagem....
Ontem, quando cheguei a casa, e liguei a televisão para ver as notícias do dia, mas já ao fim do dia, verifiquei que este país, tinha ficado ainda mais pobre... a Cultura Nacional empobreceu...

Morreu MARIANA REY MONTEIRO.

Esta SENHORA da Cultura Portuguesa, tinha infelizmente sido "roubada" para outros palcos...
Deixa-nos mais pobres e mais tristes...
Parte, deixando uma obra enorme...
Foi reconhecida, em vida, tendo sido agraciada pelo Presiente da República Jorge Sampaio com o grau de Grande Oficial da Ordem de Sant' lago da Espada.
Mas estou convencido, que lhe soube muito melhor o reconhecimento de quem assistiu e viu a sua obra, este reconhecimento de simples e meros desconhecidos, o seu público.
Deixa-nos, mas estará sempre presente...
Apenas não poderemos mais, "beber com avidez" a sua forma de estar em palco.
Podemos sempre recordá-la, podemos sempre ter a sua "presença", porque apenas partiu para outros palcos.

Obrigado MARIANA REY MONTEIRO, por tudo quanto fez por este país e pela sua Cultura.
Obrigado MARIANA REY MONTEIRO por tudo quanto nos ofereceu.

terça-feira, outubro 19, 2010

...um olhar sobre... Arrábida e o mar...

... até onde o "olhar da minha objectiva " alcançou...

... um olhar sobre.... Almendres...

Não devia haver, mas há...
Ainda há coisas que me fazem pensar que tipo de "povo" somos nós... o Povo Português...

Conta-se uma anedota, que S. Pedro ( é anedota ), estando ao lado de Deus, na altura da criação deste planeta, insurgiu-se e perguntou a Deus :
- Como é possível tal sentido de diferenciação e injustiça ?
Deus, crias na Terra, locais com tempestades, desertos, zonas sísmicas, eu sei lá, tantos locais com tantos problemas para o Homem resolver e sofrer, e junto ao oceano, tens um pequeno pedaço de terra, com Sol, mar ameno, temperaturas excepcionais, lindas paisagens, solo produtivo e facilmente cultivável, eu sei lá um local cheio de generosidades para o povo que lá habitar.
Achas isso justo ?
Deus, olhando para S. Pedro, respondeu :
- Ainda não viste o Povo que lá vou colocar !!! 

E é verdade... Em qualquer país desta Europa, este local seria um local quase de visita obrigatória.
Nós, temos umas placas indicativas, temos de atravessar uma estrada de terra batida, "comendo" o pó do carro que vai à frente... e finalmente chegamos só ao ...

RECINTO MEGALÍTICO DOS ALMENDRES

Às portas de Évora, é um local que realmente vale a pena conhecer e visitar.

 
Está ao menos, com uma informação resumida, onde se pode ler :
(...) maior recinto megalítico da Europa (...)

 
(...) edificado há cerca de 7000 anos ( Neolítico Antigo) (...)


Uma coisa nós podemos observar, tirando o caminho para lá chegar, cheio de burados, com o carro a trepidar e a tremer por tudo quanto é lado, aí pelo menos durante 3 Km,  ao menos o espaço encontra-se limpo.
 
O que é que será preciso fazer mais ?
Será possível, não utilizar este e outros espaços, e construíndo uns pequenos edífícios de apoio e informação, até em madeira, criar e fazer deste e outros locais pontos de Turismo por excelência ?
Como é possível continuarmos a deixar destruir, delapidar o nosso património...
Quem visita fica satisfeito, gosta de ver, e continua-se a trepar para os "calhaus", como ouvi enquanto visitava este espaço, para tirar a fotografia mais bonita...
Quando será que aprendemos a usar a "prata da casa" para aumentarmos as "receitas" de que tanto se fala ?
Não percebo mesmo, como foi este povo capaz de descobrir novos mundos, chegar à Índia, descobrir Angola, Moçambique, chegar à China, ao Mundo inteiro, e agora não descobrir aquilo que tem cá dentro...
Realmente, é um "Povo" estranho...
Sabemos fazer uma coisa, muito bem... dizer mal dos outros, quando têm mais sucesso do que nós...
Irrita-me solenemente quando ouço dizer :
- Ora, assim também eu !!
Mas não fazemos...nada... mesmo nada... a não ser dizer mal...
Afinal S. Pedro, depois de ver este povo, percebeu o que Deus lhe tinha dito...
(Fotografias de Fernando Aires)

... Pouco a pouco...


Pouco a pouco, porém,
descobrimos que não voltaremos
a escutar o riso claro daquele,
que nos está vedado para sempre tal jardim.
É então que se principia o nosso verdadeiro luto,
um luto que não é dilacerante, mas antes um pouco amargo.
Porque nada, jamais, substituirá o companheiro perdido.
Velhos camaradas não se criam.
Não ha nada que valha o tesouro de tanta recordação comum,
de tantas horas más vividas juntamente,
de tantas zangas e reconciliações,
de tantos movimentos de coração.
Estas amizades não se refazem.
Ao plantar-se um carvalho, é vão ter a esperança
de se poder gozar brevemente a sua sombra."

(Texto de Saint-Exupéry, in Terra dos Homens)
(Fotografias de Fernando Aires Ferreira)

segunda-feira, outubro 18, 2010

... navegando no Tejo... em manhã de nevoeiro...

Remando, vogando pelas águas calma do Tejo, numa manhã de nevoeiro...

" Seja o seu próprio motor de ignição. o dia de hoje jamais voltará."

(Fotografia de Fernando Aires Ferreira)

... um olhar sobre... Arte nas ruas de Lisboa ... nevoeiros...

" Arte da Vida consiste em fazer da Vida uma obra de arte."
(Mahatma Gandhi)

(Fotografia de Fernando Aires Ferreira)

... sem título... só legenda...


(...) A Ponte sobre o Tejo, vai-me acordando do meu torpor...
Vejo Lisboa pela manhã, dando-me os bons dias, sempre alegre e leal, faça chuva ou faça sol... mas o Sol, esse afinal continua a brilhar...
Mostra-me um Mundo de mil cores... o torpor vai-se ausentando do meu corpo... do meu "ser", daqui demora bem mais...
Vou percorrendo a estrada, palmilhando alcatrão negro, metros que ficam para trás, metros que ainda há a vencer...
Vou com destino... por agora bem definido. (...)

(Fotografia de Fernando Aires Ferreira)

domingo, outubro 17, 2010

... envelhecimento ou renovação...

(Fotografia de Fernando Aires Ferreira)

... Nevoeiro... em Lisboa... (II)

 
...em direcção ao céu... mas sem poder ver o caminho...
... em busca da luz...

(Fotografia de Fernando Aires Ferreira)

... "Nevoeiros"... em Lisboa...

 
...Manhã... Lisboa acorda... estremunhada pela névoa...
O Sol ainda não lhe "deu banho"...oferecendo-lhe a sua luz...

(Fotografia de Fernando Aires Ferreira)

sábado, outubro 16, 2010

sexta-feira, outubro 15, 2010

... algures durante a travessia do Atlas ...

Montanhas do Atlas (... o Alto...)

(Fotografia de Teresa e Fernando)

... um olhar sobre...Casablanca...

 
Torre da Mesquita em Casablanca ( Marrocos )

(Fotografia de Teresa e Fernando)

... um olhar sobre... Pôr do "Astro Rei" no Deserto....

 

(Fotografia de Teresa e Fernando)

... um pequeno olhar sobre ... मोहनदास करमचन्‍द गान्‍धी

Não sei a que propósito, mas deu-me para aqui...
...um pequeno e breve olhar sobre ...
Ao longo deste texto vão aparecendo alguns pensamentos e citações deste Homem

"Só existem dois dias do ano em que não podemos fazer nada. O ontem e o amanhã "

Este Homem, sim HOMEM com letra grande porque realmente foi "grande", não em estatura mas como exemplo de Vida, nasceu em 02 de Outubro de 1869. Fez no passado dia 02 do corrente (tão formal que isto fica...), 141 anos que nasceu.
Após os primeiros anos de educação no seu país de origem, seguiu par Inglaterra onde tirou o Curso de Direito, em Londres.
Tornou-se vegetariano, "converteu-se" ao vegetarianismo, e até criou um clube.
Voltou ao seu país em 1915, após uma estadia na África do Sul, onde por diversos motivos e até por timidez, pouco exerceu a sua profissão. A sua mãe, personalidade de referência, tinha entretanto falecido.
A discriminação racial existente  na África do Sul e outros problemas sociais, despertaram a sua consciência social.

"O amor é a força mais subtil do mundo."

"Um cobarde é incapaz de demonstrar amor; isso é privilégio dos corajosos"

" O medo tem alguma utilidade, mas a cobardia não."

Entretanto como advogado e após ter resolvido um caso de grande dificuldade e notoriedade, este Homem chegou a uma conclusão :

"Eu tive um apredizado que me levou a descobrir o lado melhor da natureza humana, e entrar nos corações dos homens. "

No seu país de origem, foi o percursor e o impulsionador de "lutas" por causas a favor do seu povo e do país. O recurso à não violência, a utilização em massa da desobediência civil que ocorreu em 1906 (ainda na África do Sul), os seus princípios e ideais, levaram a que um país inteiro o seguisse e lutasse, na grande maioria das vezes com as suas regras, para atingir o seu objectivo.

"Eu sou contra a violência porque parece fazer bem, mas o bem só é temporário; o mal que faz é que é permanente." 

Passou a exercer o papel de "consciência da sociedade", na luta pacifíca pela independência. O recurso à Não-Violência era a base deste tipo de luta.
Este Homem, estava disposto a viver ao lado do seu povo nas mesmas condições de probreza e humildade ajudando ele também os mais carenciados.
Em 1917 Gandhi ajudou as pessoas que trabalhavam em tecelagens, diante exploração injusta dos proprietários sobre esses trabalhadores. Ele foi detido, mas logo perceberam que o Mahatma era o único que poderia controlar as multidões.

"Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida."
Com esta forma de luta, fiel e exigindo fidelidade, este Homem de corpo franzino, mas enorme de Alma e Coração, foi atingindo os seus objectivos, que não eram mais do que os anseios do seu povo.
Correu o seu país, demonstrando e praticando ele também as suas ideias, consciencializando as massas, mostrando a prática da desobediência civíl e o recurso à não violência.


"As minhas imperfeições e fracassos são como uma benção de Deus, assim como meus sucessos e meus talentos, e eu coloco ambos a seus pés."

"Deus não tem religião."
Também ao longo desta luta e da sua vida cometeu erros, que, com a coragem que lhe era peculiar reconheceu ter cometido.
Tinha um programa, baseado em cinco princípios. Mostrou-o ao seu povo exibindo os cinco desdos da mão :
- Igualdade
- Não ao uso do álcool ou drogas
- unidade hindu-mulçumana
- Amizade
- Igualdade para a s Mulheres

Muito mas muito mais haveria a dizer deste HOMEM. Tanto que o meu conhecimento não alcança.


Termino apenas com duas datas, talvez das mais importantes na vida deste grande Homem.
Em 15 de Agosto de 1947, finalmente atinge um dos seus principais objectivos pelo qual tantas lutas fez e privações passou - O seu país, a Índia torna-se independente.

Porque os grandes Homens, normalmente têm sempre um "cobarde" ao seu lado, em 30 de Janeiro de 1948, é assassinado.
O nome deste assassino também ficou registado nas páginas da História: Nathuram Godse.

Falei como certamente já todos perceberam, ou tive o "despeito" de tentar falar sobre
MAHATMA GANDHI
A fotografia é suficientemente reveladora de, sobre quem, aqui tentei escrever umas breves linhas. Foi mais um Homem que marcou e mudou o Mundo.

quinta-feira, outubro 14, 2010

... duas citações de FERNANDO PESSOA...dois momentos...duas imagens...

"Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter;
repugna-la-íamos, se a tivéssemos.
O perfeito é desumano, porque o humano é imperfeito "



"É talvez o Último Dia da Minha Vida"

É talvez o último dia da minha vida.
Saudei o Sol, levantando a mão direita,
Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus,
Fiz sinal de gostar de o ver antes: mais nada.


(Fotografias de Teresa e Fernando)

um olhar sobre ... SÓCRATES... mas o filósofo...

Em busca de informação sobre o nosso Governo (ou desgoverno), e por isso sobre Sócrates, o José, apareceu-me, informação e um texto, não sei se escrito ou não por..., mas sobre SÓCRATES, (ou pelo menos um diálogo com) SÓCRATES, mas o Filósofo Grego. Li e voltei a ler... e depois ainda voltei a ler...Confesso que não conhecia... penso que por pura ignorância. Brilhante...
Aqui fica, penso que é conhecido por muitos, menos por mim até ontem...

Teste do Filtro Triplo
(Sócrates)


Na Grécia Antiga, Sócrates detinha uma alta reputação e era muito estimado pelo seu elevado conhecimento.
Um dia, um conhecido do grande filósofo aproximou-se dele e disse:
- Sócrates, sabe o que eu acabei de ouvir acerca daquele teu amigo?
Então, Sócrates respondeu:
- Espere um momento. Antes que me digas alguma coisa, gostaria de te fazer um teste. Chama-se o "Teste do Filtro Triplo".
- O que e isso, Sócrates?

- Antes que me fales do meu amigo, talvez fosse uma boa idéia parar um momento e filtrar muito bem aquilo que vais dizer. A isso chamo de Filtro Triplo.
E continuou:
- O primeiro filtro é a VERDADE. Tens a certeza absoluta de que aquilo que me vais dizer é perfeitamente verdadeiro?
O homem, balbuciante, respondeu:
- Não; o que acontece é que eu ouvi dizer que...
E Sócrates fuzilou:
- Bem, se é assim, não sabes se é VERDADE. Passemos então ao segundo filtro, que é a BONDADE. Responda-me agora: o que me vais dizer sobre o meu amigo é algo bom?
- Não, muito pelo contrário...
- Então, queres dizer-me algo mau sobre ele e, ainda por cima, nem sabes se é ou não verdadeiro. Mas, bem, pode ser que ainda passes pelo terceiro filtro, que é a UTILIDADE. Por isso, me esclareça: o que me vais dizer sobre o meu amigo será útil para mim?
- Não, acho que não...
E assim Sócrates concluiu:
- Bem, se o que me dirás não é nem bom, nem útil e muito menos verdadeiro, para que dizer-me?

(Retirado de http://www.scribd.com/doc/6988977/Triplo-Filtro-Socrates)
 
Evidentemente depois disto, quero lá saber do outro Sócrates...do Governo ou do desgoverno...
É uma boa lição, é talvez uma boa forma de estar na Vida...
Viver com princípios de VERDADE, BONDADE e UTILIDADE, e questionar cada um deles sempre que pensemos em tomar uma atitude...
Sinto-me imensamente mais culto... Aprendi... até com o erro de só agora ter lido este texto... Com os erros também se aprende... são sempre uma oportunidade de melhoria... até da vida de cada um...