descobrimos que não voltaremos
a escutar o riso claro daquele,
que nos está vedado para sempre tal jardim.
É então que se principia o nosso verdadeiro luto,
um luto que não é dilacerante, mas antes um pouco amargo.
Porque nada, jamais, substituirá o companheiro perdido.
Velhos camaradas não se criam.
Não ha nada que valha o tesouro de tanta recordação comum,
de tantas horas más vividas juntamente,de tantas zangas e reconciliações,
de tantos movimentos de coração.
Estas amizades não se refazem.
Ao plantar-se um carvalho, é vão ter a esperança
de se poder gozar brevemente a sua sombra."
(Texto de Saint-Exupéry, in Terra dos Homens)
(Fotografias de Fernando Aires Ferreira)
As imagens são bonitas, mas o texto é muito triste.
ResponderEliminarSe bem entendo, FERNANDO, perdeu um AMIGO...
Lamento.
Um abraço nesta hora.