DISTRAÇÕES_i_IMAGENS

...um olhar sobre... as minhas IMAGENS preferidas e algumas DISTRAÇÕES ...

"A fotografia é a poesia da imobilidade: é através da fotografia que os instantes deixam-se ver tal como são." (Peter Urmenyi)

"A dignidade pessoal e a honra não podem ser protegidas por outros. Devem ser zeladas pelo indivíduo em particular" (Mahatma Gandhi)

"Para viajar, basta existir. " ( Fernando Pessoa )

quarta-feira, fevereiro 29, 2012

... ao passar em ... Dresden ...


(Fotografias de FAires)

... um café ... numa fortaleza ...

Com o seu ar imponente, também conhecido como o Castelo de S. Filipe, acautela e vigia quem passa no rio prateado que é o Sado, a Fortaleza de S. Filipe.
Estilo maneirista, depois de o projecto ter sido iniciado no reinado de D. João III e interrompido por dificuldades económicas, (realmente já é sina), foi finalmente construída no reinado de D. Filipe I, que segundo reza a história, terá assistido pessoalmente ao lançamento da primeira pedra. A sua construção terá terminado em 1600. Foi ampliado no reinado de D. João IV no contexto da Restauração.
O acesso ao seu interior, faz-se passando pelo Portão das Armas, e de seguida percorrendo um túnel , tecto em forma de abóboda,
com uma escadaria larga de dois lances de degraus. 

Rapidamente se descobre um átrio.
Poderiamos ver, se não tivesse sido destruída no séc. XIX por um incêndio, a Casa do Governador de Armas de Setúbal ( Casa de Comando ).
No entanto podemos ainda ver a Capela de S. Filipe, não o I mas sim o de Neri, tendo este sido o protector desta fortaleza.


Do alto das suas ameias, na margem esquerda, observamos o Sado e a sua barra.
Ao fundo o oceano.

Do outro lado, a vista perde-se pelas encostas da Arrábida.
Na década de 60, em pleno séc. XX, estas muralhas e os seus edíficios foram adaptados, e hoje, podemos deliciar-nos com esta vista entre serra e mar, à "sombra" de uma chávena de café na Pousada (ou de outra coisita qualquer).
Eu experimentei, ..... e gostei ....

(Fotografias de FAires)

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

... Convento de Jesus ... Setúbal ...

Situado em Setúbal, este convento foi inaugurado em 1490.
Entre 1492 e 1496, foi sendo ampliado.
Imponente, a sua porta convida-nos a entrar e a descobrir esta "peça" de património.


De estilo Manuelino, é talvez a primeira igreja em Portugal, onde é "aplicado"
o conceito de "igreja salão".


No seu interior, igrela gótica, apresenta-nos uma arquitectura de belo efeito, sendo as sua
abóbodas suportadas por colunas de "torcida".


A Capela Mor é revestida a azulejos do Séc. XVI ( 1520 - 1530 ).
O tecto da capela, é também decorado com uma série de nervuras e torcidas.


Da mesma forma que faz um convite a quem passa, também o Sol é convidado a entrar.
E este, assim como eu entra. Eu para ver, o Sol para dar vida e cor.
De abóbodas altas e bem abertas, este local sacro é facilmente banhado com a luz do dia,
expondo aos olhos de quem o visita as sua beleza e simplicidade. 


Ao fundo, em cima o "Coro".
Em baixo, uma pequena capela,
toda ela também revestida a azulejo.
Ao centro a Pia Baptismal.


Fica em Setúbal. Daqui, podemos partir para outras paragens, também nas redondezas e quem sabe, ir beber um chá ou um café à
Fortaleza ou ao Forte de S. Filipe, este já na Arrábida.
Também fui, valeu ... e fica para o próximo apontamento.

(Informações retiradas da "net")
(Fotografias "retiradas" de FAires)

... Garganta de Loriga ...

... Não há meio de este ano, conseguir ver esta imagem ao vivo ...
E pelo andar da carruagem, não estou a ver meios ...
Quase no topo da Serra da Estrela, estamos no topo da Garganta de Loriga.

Lá ao fundo, onde os nossos olhos não conseguem ver, fica
LORIGA a 770 metros de altitude.
Descendo ao longo desta garganta, pelos Cântaros, descobrem-se paisagens incríveis
deste nosso cantinho à beira (serra) plantado.

E assim ... partimos no Inverno, bem longínquo, do topo ....
... atingimos o fundo da "garganta" no Outono mais recente ...
... é um "passeio" que pode ser feito a pé, mas apenas pelos mais bem preparados ...
... eu pelo meu lado, fiz este trajecto, mas de veículo motorizado ....
... coisas ...
Agora, quem lá passar, não vê neve ...
Mas que ano do "caraças" ...
Deve ser da crise. A Troika tem feito muitos cortes ...
(Fotografias de FAires)

segunda-feira, fevereiro 13, 2012

... areias sem fim ...

... e mais não digo ...
... apenas observo o que à minha frente não tem términus ...

... passeando por Lisboa ...

... windows ...
... windows live ? ...
... not WINDOWS LIVE ...
... just WINDOWS WITH LIVE ...

(Fotografia de FAires)

... dexa-te estar ...

... não tarda nada, marchas ...
... fresquinho ... é que nem ginjas ...

... passeando em Lisboa ...

Passeando pela Baixa Pombalina....
... subindo e descendo o Chiado ...
... tomar café, sentado en frente à Brasileira, com Fernando Pessoa ...
... visitar o Convento de S. Domingos ...
... situada no Largo de S. Domingos, freguesia de Santa Justa,
a Igreja do Convento de S. Domingos nunca nos deixa indiferentes.

Construída no Séc. XIII, inaugurada por D. Sancho II, foi quase totalmente destruída pelo Terramoto de 1755, exceptuando-se a sua Capela Mor que resistiu a este "acidente".
Foi reconstruída, e em 1959, nova "tragédia" acontecia... um INCÊNDIO que destruíu a talha dourada que revestia os altares e as paredes deste templo, bem como uma série de imagens que se perderam para a história.
Nova reconstrução, e em 1994, sem esconder as marcas da devastação, abre ao público, permitindo assim que cada um de nós se possa maravilhar com estas paredes "marcadas".
Está exposto, algo escondido dos "olhares mais distraídos" metade do lenço que a Irmã Lúcia usava no dia 13 de Outubro de 1917 bem como o terço usado por Jacinta nesse mesmo dia.
De planta em cruz latina esta igreja é de estilo Barroco.
É de "espantar" a característica cromática deste templo, um jogo de cores, entre o tom ocre das suas paredes e os cambiantes de tons de cinza das colunas e arcadas em pedra.

Está disponível, é só entrar e observar...


quinta-feira, fevereiro 09, 2012

S. Valentim... "Dia dos Namorados"... (?)

14 de Fevereiro...
É já para a próxima semana de acordo com o calendário gregoriano promulgado pelo Papa Gregório XIII a 24 Fev do ano de 1582...
Ainda falta, mas fica já feito...

Sempre me meteu alguma confusão o porquê de o dia 14 de Fevereiro ser o Dia dos Namorados. Pensei que era uma mera coincidência, ser dia de S. Valentim e ser o Dia dos Namorados. Pensei que seria uma razão mais ou menos comercial, algo como associar o Pai Natal ao NATAL. E como temos dias para mais ou menos tudo, então este teria sido por alguém, assim designado - Dia de S. Valentim, o Dia dos Namorados.
Até agora, e assinalando todos os anos com a minha cara metade tal data, era esta a minha convicção. Por intervenção divina do Cupido, este lançava "setas" sobre os ares, com aromas e essências especiais, e todos neste dia, tinham um ataque de Amor e carinho, repartindo prendas e flores, carícias e amores, pelo menos uma vez no ano.
Pura ignorância. Afinal há uma razão válida. Fiquei triste, dado que concluí, se calhar tarde e más horas, que devo muito à inteligência.
Consultando "fontes fidedignas", fui aprender, e descobri um texto que abaixo reproduzo.

(...) Na Idade Média, existia um bispo chamado Valentim que lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que naquéla época, havia proibido o casamento durante as guerras, pois acreditava que os solteiros eram melhores combatentes.
Valentim continuou celebrando casamentos, e até ele mesmo se casou secretamente, mesmo com as proibições. Valentim foi descoberto, preso e condenado à morte, porém, enquanto estava preso, muitos jovens davam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.
Considerado mártir, a data da sua morte, em 14 de Fevereiro, também marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas na Roma Antiga em honra de JUNO (deusa da mulher e do matrimónio (?)) e de PAN (deus da Natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade. (...)

Bem, aqui está a razão de tal onda , que "ataca" e se propaga por este Mundo inteiro. O amor paira no ar, flutua e penetra nos corações. Corações, flores, etc percorrem ruas e vielas... Velas acesas acompanham jantares e pares ...
Ainda bem que tal acontece, pelo menos uma vez no ano.
Ainda bem, também, que nem todos os usos e costumes se mantiveram ( que eu saiba ), pois não deve ser nada agradável "apanhar" com um "chicote" de correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade de uma mulher.
Já agora, não é que tenha qualquer interesse, mas também este ano vou "comemorar".
Será que é uma comemoração ???

Só mais uma informação, o dia 14 de Fevereiro é o Dia Europeu da Disfunção Eréctil.
Nem a propósito, ou.... de propósito? ... Coincidências ???

( Texto, (a amarelo e itálico) e imagem retiraddas da Internet )

quarta-feira, fevereiro 08, 2012

... Uma Vida cheia de aventuras ...

Conheceu A ilha misteriosa.
Fez uma Viagem à Lua.
Deu A Volta ao Mundo em 180 dias.
Andou Cinco Semanas em um Balão.
Viveu e descreveu as atribulações de um chinês na China.
Fez 20000 Léguas Submarinas.

Enquanto as percorria, teve um encontro com o Narval....
(...) O grito do arpoador fez com que os tripulantes abandonassem seus postos. A escuridão era tão grande neste momento, que, ansioso, imaginava o que teria visto o arpoador.
Ned Land estava certo. Todos puderam ver o objeto que ele nos apontava.
A uma distância de duzentas e quarenta braças, a estibordo do Abraham Lincoln a superfície do mar parecia iluminada. Era apenas um fenômeno de fosforescência e não podia haver dúvida quanto à sua origem. Era o monstro que estávamos procurando há tanto tempo, que projetava aquele halo fortíssimo, embora inexplicável. Essa radiação devia ser produzida por um agente de grande potência luminosa. A parte iluminada formava sobre o mar um grande oval muito extenso, em cujo centro se condensava um foco incandescente, cujo brilho irresistível extinguia-se aos poucos.
- Trata-se de um conjunto de moléculas fosforescentes - disse um oficial da fragata.
- Não estou de acordo com o senhor - objetei inteiramente convicto. - Não existe peixe ou molusco que possa emitir uma luz tão intensa. Esse esplendor é de natureza essencialmente elétrica. Veja bem. Está se movendo agora em nossa direção. Cuidado!
Ergueu-se na fragata um clamor.
- Silêncio - ordenou o comandante Farragut.
- A barlavento! Retroceder!
Os marinheiros trataram de cumprir as ordens de seu capitão. A Abraham Lincoln virou para bombordo e descreveu um semicírculo.
- Para a frente! Avante! - gritou o capitão.
A fragata tentou afastar-se do foco luminoso. Digo que tentou, porque aquele animal sobrenatural perseguiu-nos com o dobro da velocidade do navio.
Todos estavam mudos e permaneciam imóveis de espanto. O animal encurtou a distância, rodeou a fragata, que navegava a quatorze nós, e a envolveu em sua luz. Feito isso, afastou-se cerca de três milhas, deixando atrás de si um rastro luminoso. De repente, o monstro avançou em direção à fragata com surpreendente velocidade, parou a vinte pés dos cabos do navio, apagou a luz e submergiu, tornando a ressurgir logo depois do outro lado do navio, como se tivesse passado sob o seu casco. Era iminente um choque. Estava assombrado com as manobras efetuadas pela Abraham Lincoln. A embarcação não atacava, apenas se defendia. Era perseguida, quando devia ser a perseguidora. Fez-se essa observação ao comandante Farragut. Este, impassível como sempre, não demonstrou o menor embaraço.
- Devo dizer-lhe, senhor Aronnax, que não sei o que é o meu oponente. Não desejo arriscar a minha fragata no meio da escuridão. O senhor deve compreender que não posso atacar um inimigo que não conheço. Esperemos o dia clarear, e então saberemos como agir.
- O senhor sabe que animal é esse?  (...)

Nasceu em Nantes, a 08 Fevereiro de 1828.
Morreu em Amiens em 24 de Março de 1905.
Fez tantas e tantas "coisas" fora do seu tempo, tão avançadas para o seu tempo.
Pertence ao meu passado. Deu-me muitas horas de aventura.
Deu-me muitos "mundos novos"
Fez-me companhia.
JÚLIO VERNE...
Um Homem que no passado imaginou o Futuro. Fez previsões...
Um Homem de Visão ...

(Texto do livro "20000 Léguas Submarinas - Cap. VI - O Encontro com o Narval")

terça-feira, fevereiro 07, 2012

... lugares de outros cantos ...

... vai um.... (?)


... "cafezinho" ... (?)
... só se for outro ...
... este já foi ...
... já era ...
... há sempre espaço para mais um ...
... bem "adoçado" ... como eu gosto ...
(dizem que um bom apreciador nunca põe açucar)
... nunca disse que era bom apreciador ...