“ The new Colossus “
Emma Lazarus
(1849 – 1887)
Emma Lazarus
(1849 – 1887)
Não como o gigante bronzeado de grega fama,
Com pernas abertas e conquistadoras a abarcar a terra
Aqui nos nossos portões banhados pelo mar e dourados pelo sol, se erguerá
Uma mulher poderosa, com uma tocha cuja chama
É o relâmpago aprisionado e seu nome
Mãe dos Exílios. Do farol de sua mão
Brilha um acolhedor abraço universal; Os seus suaves olhos
Comandam o porto unido por pontes que enquadram cidades gémeas.
“Mantenham antigas terras sua pompa histórica!” grita ela
Com lábios silenciosos “Dai-me os seus fatigados, os seus pobres,
As suas massas encurraladas ansiosas por respirar liberdade
O miserável refugo das suas costas apinhadas.
Mandai-me os sem abrigo, os arremessados pelas tempestades,
Pois eu ergo o meu farol junto ao portal dourado.
Retirado de “ruadajudiaria.com”
Estas são as palavras, que se encontram inscritas no pedestal da Estátua da Liberdade e que foram o contributo da poetisa Emma Lazarus, para um leilão para a recolha de fundos em 1885.
A Estátua da Liberdade, símbolo dos Estados Unidos da América, foi doada pelo governo francês, em 1875, tendo chegado a solo americano em 1885.
Foi inaugurada em 28 de Outubro de 1886, após a construção do seu pedestal, e posterior montagem, na comemoração do centenário da assinatura da Declaração da Independência dos Estados Unidos.
Tem 92 metros de altura, considerando o seu pedestal.
Na mão direita a "Tocha dourada" como que um sinal e indicação do caminho com rumo à Liberdade.
Na mão esquerda um livro com a data de 4 de Julho, Dia da Independência .
Situada em Liberty Island, na foz do Rio Hudson, foram estas as primeiras imagens que milhares, para não dizer milhões de imigrantes tiveram e recordaram para sempre, da sua chegada à "terra do sonho e esperança".
Da história da Estátua da Liberdade e da história de Ellis Island já muito se escreveu e de certeza muito melhor do que estas palavras.
Mesmo assim, queria dizer que estivemos em Liberty Island (a Ilha da Liberdade) e ainda hoje, ao visitar estes monumentos se sente uma carga simbólica de grande dimensão.´
São bem actuais, para quem visita a Estátua da Liberdade, as palavras proferidas pelo Presidente Grover Cleveland, em 1886 aquando da inauguração :
" ... a Liberdade tem aqui a sua pátria ....."
Gostei de conhecer esta "Senhora".
Gostei de estar em Liberty Island.
(Alguma informação retirada de "ruadajudiaria.com")
(Todas as fotografias são de Teresa e Fernando / Agosto 2008)
Permita que lhe pergunte: porque aquele "e pouco mais" ?
ResponderEliminarConheço muitos países de quatro continentes.
Em mais nenhum, senti Liberdade tão cheia de sentido como aí.
O que o Presidente Cleveland pronunciou está perfeitamente actualizado.
Todavia, nos últimos anos, os milhões de imigrantes, de todas as nacionalidades e com graus de civilização tão díspares, possam obrigar a que sejam tomadas medidas que muitos poderão considerar ferir o conceito de liberdade.
Mas, reflicta por breves momentos: Se em sua casa estivessem forasteiros que causassem perturbação e distúrbios à sua família, o FAIRES ficaria paralisado?
Um abraço e grato peloseu comentário.
Volte sempre!
Caro João Menéres,
ResponderEliminarDesde já quero agradecer o seu comentário.
Quanto às questões, digo :
...e pouco mais... porque penso não ter conseguido, e nem tive essa pretensão,traduzir por palavras e imagens os sentimentos e as ideias que senti e tive quando estive junto à Estátua da Liberdade ao ver e observar,entre outras "coisas", as pessoas e o ambiente vivido;
Quanto à última questão, estou de acordo consigo a 100%. Defendo e entendo a necessidade da imigração e da emigração, mas também defendo a necessidade e o DEVER do respeito pela cultura, tradições e costumes, de quem recebe.Nesta Aldeia Global todos nós temos Direitos mas principalmente Deveres.E é na gestão e compromisso destes dois factores, que se encontra o sucesso.
Infelizmente nem todos compreendem que têm Direitos mas também têm DEVERES, e por isso, não ficaria paralisado mas talvez aterrorizado.
Regozija-me o facto de ter interpretado esse seu "...e pouco mais" num sentido que não correspondia ao que lhe ia no espírito.
ResponderEliminarO VARAL DE IDÉIAS é tão somente o pai de muitos de muitos e muitos blogues que habitam hoje neste universo.
Além disso, o EDUARDO P. L. é uma pessoa incrível, de uma sabedoria humana sem limites, editor de um número enorme de outros blogues.
Sugiro que o "estude" com toda a atenção, pois dela é merecedor.
Prometo vir aqui sempre que me for humanamente possível.
Um abraço e boas viagens.