Porque também tem a ver com "Distração" e, obviamente, com "Imagens",
lembrei-me de lembrar que “O Padrinho”
celebra 40 anos.
(Paula Ferreira)
Faz este mês, mais precisamente, fez no passado dia 15,
quarenta anos sobre a estreia do filme “O Padrinho”, um marco incontornável na
história do cinema.
Tudo começou em 1969 com a publicação do romance com o mesmo nome de
Mario Puzo, que de imediato foi um best seller, e que, por isso mesmo, despertou o interesse
da indústria cinematográfica.
A estreia do filme foi no dia 15 de Março de 1972 e pouco tempo depois
“O Padrinho” já era o maior êxito de sempre ultrapassando o anterior recordista
“Música no Coração “. O American Film Institute coloca-o em segundo lugar no
ranking dos melhores filmes de todos os tempos, logo atrás de “Citizen Kane”.
Nem o produtor Robert Evans nem o realizador Francis Ford Coppola
poderiam alguma vez prever este inesperado sucesso. Realizadores consagrados
como Sergio Leone e Peter Bogdanovich e
actores famosos como Ryan O’Neal, Paul Newman e Robert Redford recusaram
o projecto. E este foi parar às mãos de um realizador ainda incipiente ( apesar
de já ter ganho um óscar com “Patton” ) com apenas 32 anos e de actores quase
desconhecidos em Hollywood como Al Pacino, Diane Keaton e Robert Duvall; Marlon
Brando, o protagonista, apesar de ser actor de créditos firmados, tinha má fama
e não granjeava simpatia devido à sua personalidade irreverente, muitas vezes
irascível e pouco habituada a horários e
regras.
A rodagem de Coppola foi, por isso, dificil e cheia de precalços.
Consta que Marlon Brando contestava tudo e todos, discutia permanentemente,
arranjava conflitos com os restantes actores e até tinha o estranho hábito de
urinar no estúdio.
Mas a fórmula mágica de Coppola para o êxito foi tão simples quanto
isto: desmistificar o chamado “sonho americano” mostrando sem perconceitos a
saga de uma familia mafiosa siciliana na Nova Iorque do pós-guerra, envolvida
no mundo dos negócios sujos e do crime com a personagem de Don Vito Corleone ( O
Padrinho ) como elemento principal e aglutinador.
O sucesso do filme originou, dois anos depois a primeira sequela e nos
anos 90 a segunda.
Foi tão marcante que ainda hoje serva de inspiração: basta ver a fabulosa
e muito premiada série de televisão da Fox: “Os Sopranos”.
Indubitável é que “O Padrinho” marcou o cinema e é um filme
obrigatório.
Quem, como eu, ama apaixonadamente o Cinema não podia deixar passar em
branco esta efeméride.
( Texto de PAULA FERREIRA )
( Imagem retirada da Internet )
Assisti ao filme,é ótimo,aqui no Brasil o título é "O Poderoso Chefão".
ResponderEliminarAlguns personagem são tão bem interpretados pelos atores,que viram marco em sua carreira,como Dom Corleone,quando fala-se em um,lembra-se do outro.
Abraços.