Nos dias que correm, é comum ouvirmos a expressão ou lamento:
" ... é da crise ... ", ou ainda " ... é a crise ...".
Por vezes a "crise, muda de nome e chamam-lhe "troika".
Parece que, este pequeno canto à beira-mar plantado se está a transformar, aumentando as dificuldades, falta de esperança e crença no futuro, em toda a linha.
Até a chuva nos está a acirrar os nervos e a falta de paciência.
Como povo português, por um lado queixamo-nos.
É grave esta falta de pluviosidade. Há lugares, locais, onde já existe seca extrema. Estamos ainda no Inverno e não há meio de chover. A agricultura está cada vez mais de rastos ( note-se que já estava de gatas ).
Por outro lado há que aproveitar. E assim, é ver as praias da linha ou do Algarve, para não falar de outras, cheias de "veraneantes de Inverno". As esplanadas, cheias, mesmo em dias de semana.
Ouvi hoje, num canal de televisão, " Então temos de aproveitar, é que daqui as uns dias chove, e depois não se pode ...". Tem toda a razão.
Tudo isto para, servir de legenda às imagens anexas. É talvez a maior legenda para uma imagem alguma vez escrita ( presunção e água benta cada um toma a que quer ).
Mas, não é "normal" que em Março se vejam com esta frequências este tipo de "cenas". Ainda por cima, na maior parte dos casos, desconfia-se de fogo posto.
Devem estar a bricar comigo, pois, pelo menos para estas "causas" criminosas, arranja-se mão-de-obra e consequentemente financiamento. Os desgraçados dos bombeiros a braços com este estio antecipado, já começam a ter problemas em acudir a todos. Ainda por cima, em muitos casos, a braços com dificuldades no campo da finança, têm a consequente dificuldade no abastecimento de combustível das viaturas. Só não lhes falta espírito de equipa e sacrifício para acudir a tudo e a todos, mesmo fora de época. Estes valores não se pagam. Dependem apenas (?) da "fibra" de cada um.
Há muitas coisas que "há muito tempo não se viam". Estes tempos, estas temperaturas, este "clima" é uma delas.
Ainda não consegui foi perceber o que é que ou quanto se deve a S. Pedro, ao anti-ciclone dos Açores que continua armado em parvo, ou se sem o conhecimento do governo português(?) e/ou dos portugueses, foram feitos acordos secretos, de modo a não se gastarem dinheiros do erário público para se procederem às limpezas necessárias das condutas dos esgotos pluviais.
Mas uma coisa é certa, não há meio de chover em condições. Umas pingas aqui e ali, mas nada de relevo. E "prontos", também aqui, como não se arranjam justificações mais realistas. Talvez também aqui ... a culpa seja da crise.
Só peço a Deus, que se concretize a "previsão" do provérbio:
" EM ABRIL, ÁGUAS MIL."
(Já agora, a quem tenha de o fazer, pelo menos e já que há tempo, não se esqueçam de mandar limpar e preparar as condutas, valetas, sarjetas e sumidouros, de modo a que...
... não vá o diabo tecê-las ... É uma questão de Prevenção. É que CORRIGIR normalmente nestes casos sai muito mais caro. É que assim podemos cumprir o preconizado noutros provérbios :
"MAIS VALE PREVENIR QUE REMEDIAR",
ou ainda
"O SEGURO MORREU DE VELHO")
As chuvas estão caindo com menos frequência e em grande volume em todo o planeta,ele está passando por mudanças muito complexas,mas dias melhores virão,até para a crise ou "troika".
ResponderEliminarNão agrada-me em ver as imagens,mas a primeira, como foto jornalística,está muito boa.
Abraços.